Pedro Sá Valentim
Pedro Sá Valentim nasceu em Mirandela, Trás-os-Montes, Nordeste de Portugal, em 1977. Desde que a mãe o levou em miúdo ao cinema para lhe mostrar (numa cópia já muito rodada e gasta) o Lawrence da Arábia que quer fazer filmes. E desde aí tem feito quase de tudo para adiar a realização do primeiro de todos. Licenciou-se em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e, com a dissertação Da Desavergonhada Forma das Coisas — uma digressão flanada através da forma e do discurso duma constelação de corpos cinematográficos, concluiu o Mestrado, também em Estudos Artísticos (variante Estudos Fílmicos), na mesma universidade. Desempenhou funções de produtor no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), tendo integrado a heróica equipa responsável pela produção das duas primeiras edições do Anozero — Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. Da edição inaugural do Anozero — Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra releva-se a coordenação executiva do programa do Ciclo de Cinema — A Palavra e ainda a autoria do catálogo respectivo a que aquele deu origem [Sá Valentim, Pedro (2015). Anozero ’15: Ciclo de Cinema — A Palavra. Coimbra: Edições Anozero/Almedina. ISBN 978-972-40-6413-0]. Da bienal Anozero ’17 salienta-se (juntamente com Bruno Fontes e Luís Bernardo) a curadoria do programa do Ciclo de Cinema — Curar e Reparar. Foi investigador-colaborador no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – CEIS 20 (Grupo Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais). É um dos suspeitos de ter sido co-fundador do colectivo cinéfilo Obra do Camandro. Nos dias que correm, é bolseiro da FCT no programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O seu projeto de doutoramento intitula-se «A Malanderer, a Badlander & a Thief — Nick Cave e a Figura do Poeta Maldito».